quarta-feira, 18 de maio de 2011

Passos


Quando se conhece alguém, procura-se logo os pontos em comum e as coisas que podem atrair as duas pessoas.
O que é conversado sempre tem importância para ambas as partes.

Mas sempre, inevitavelmente, tem um jogo por trás disso.
Uma parte sempre joga, sem que a outra perceba. E vice-versa.
É incrível. E isto acontece desde sempre.

1º encontro
Ele: Nossa, adorei. Quero te ver de novo.
Ela: Também gostei (mas seu sexto sentido mostra que pode ser furada, que o cara quer apenas levá-la para cama).
Ao se despedirem, ele é todo fofo: "cuidado ao voltar dirigindo, avise quando chegar em casa".

Se rola uma química, entre o prímeiro encontro e o seguinte eles se falam quase que todos os dias.
Se deixar, a todo momento.
Via celular, sms ou internet. Não importa. A necessidade é fazer contato.

Ele tentando ganhar a confiança.
Ela querendo ver qual é a do cara, se a sua intuição estava certa e para onde quer que o jogo caminhe.

Por fim, chega o dia do novo encontro.
Os dois, ligeiramente nervosos, tentam conversar amenidades, coisas do dia-a-dia de cada um.
Ela apostou consigo mesma que as intenções do cara eram as piores, ou as melhores, a depender do que se desejava.
Mas estava pagando para ver.

Ele tenta se mostrar novamente galanteador.
Mas ela achava que alguma coisa estava fora da ordem.
A combustão que se fez presente quando se conheceram não estava tão intensa.
 Havia tesão, mas ainda faltava alguma coisa.

Ela chegou até a achar que o problema era com ela, pois veio direto do trabalho.
Mas logo depois essa ideia foi tirada da cabeça, pois assim que entrou no ponto de encontro, era admirada por outras pessoas.
Ou seja, mesmo cansada, estava batendo um bolão.

E o jogo começou.
Depois muito papo, muita comida boa, a pergunta: o que fazer agora, depois daqui?
Ela: ao mesmo tempo que precisava voltar para casa, sabia o quanto seu corpo pedia para seguir para uma outra etapa.
Ele: visivelmente queria sair dali e ir direto para o motel.

E foi esse o rumo do casal.
Para o bem ou para o mal.

O que aconteceu lá dentro eu não sei ao certo.
Apenas que quando acabou ela sentiu que faltou alguma coisa.

Ele, que antes foi fofo e galanteador já falava: "nossa, terei pouco tempo nesses dias. Muito trabalho".
Ao se despedirem, ele não pediu para que ela tivesse cuidado e nem que avisasse quando chegasse em casa.
Ela, com seu sexto sentido apurado, já sabia que era o ponto final.

As coisas teriam mudado se não tivessem ido para a cama logo?
Essa resposta ninguém sabe. Mas uma coisa é certa, ao menos as coisas ficaram claras logo e ninguém perdeu mais tempo.

E pelo que soube, pela primeira vez, em muito tempo, ela não se sentiu culpada.
Culpada por ter feito. Culpada por não ter feito.
Mas feliz, pois está, mesmo que devagar, aprendendo que a maravilha da vida está nesse camiho, e não no fim.

Vale a regra: amasso bom, nem sempre é sinal de que o resto será também.

E continua correndo a tabela.
Agora estamos na Copa Brasil, pelas últimas jogadas, é melhor a mulherada deixar de lado o eixo Rio-São Paulo!!
Qual é o estado com maior quantidade de homens?? Quem sabe não vale uma viagem para lá?!

Este é um post da GOSTOSA

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