quinta-feira, 21 de abril de 2011

Encontros e desencontros


A vida é a eterna busca. Quando pequenos buscamos pelo peito da mãe que nos alimenta. Depois, são os nossos brinquedos e queremos aqueles que nos divertem mais. Quando estamos mais velhos, procuramos por amigos e diversão.

Daí, mais tarde, partimos em busca dos amores e daquele que deveria ser chamado de O AMOR.
Assim mesmo, com maiúscula.

Ah... essa é a melhor parte. Ou pelo menos deveria...
Acontece que nem sempre a gente escolhe as pessoas que se encaixam nos nossos desejos, nos nossos sonhos.

Tem quem queira explicar dizendo: "enquanto o certo não chega, vai se divertindo com o errado"; "não se preocupe, tem sempre uma tampa para cada panela".

Odeio isso, pois a minha cozinha está cheia de panelas e tampas desconexas e minha agenda de telefone cheia de cara errado.

Mas é aí, no meio desse caminho, que a gente acha que encontrou A pessoa.
Isso! Artigo definido!

Aí, você aprende a se desarmar e a se entregar. E passa a chamar aquilo de relação.
Tá certo, eu nem sempre faço isso. Tenho medos e acho sempre que vou me machucar... mania de ter o controle das coisas...
Já disse, a gostosa aqui fugiu do Pinel.

Bom, a questão é: como saber se aquele artigo indefinido deve mesmo virar, por uma mágica da vida, artigo definido, com nome e sobrenome?
Acho que eu nunca saberei responder essa questão.

E outra: vale a pena esperar por alguém que diz que pode dar certo, mas que na verdade você não vê impulso para mudança?
Mais uma pergunta que vai ficar no limbo das questões que nem Freud vai responder um dia...

Ai, certa noite, puta da vida com os homens e também comigo, que me deixei envolver, começo a conversar com um amigo que diz:
"O problema é que, na maioria das vezes, vocês querem que a gente adivinhe o que vocês necessitam. A gente já dá sexo. Vocês ainda querem carinho...". Sim, tive que ouvir isso!

Sim, eu quero sexo e carinho!
Não, não é pedir demais que o outro faça o mínimo para que a relação caminhe.
Ok, nem sempre a gente é centrada suficiente para pedir coisas racionais...

E assim terminou a noite. De um lado meu amigo dizendo que nós mulheres somos loucas porque exigimos demais deles.
E do outro, aquele que fica no limbo entre o artigo definido e o indefinido dizendo que as coisas vão mudar e que ele não vai me dar mais um bolo...

Como canta Caetano Veloso: "Coração independente, eu não te acompanho mais. Para , deixa de bater, se não sabes aonde vais, por que teimas em correr? Eu não te acompanho mais".

Pronto, decididamentem parei de tentar correr atrás dessa estranha forma de vida!!

Este foi um post da GOSTOSA

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