segunda-feira, 18 de abril de 2011

Mal de Alzheimer



Tenho trinta e muitos anos, sou solteira e descobri que sofro do "Mal de Alzheimer", mas relax, esse texto não é um drama ou um conto sobre essa terrível doença. É um diagnóstico sobre nosso comportamento. 

Nós mulheres temos o péssimo hábito de esquecer as coisas quando nos apaixonamos. Quem de nós não já se viu repetindo padrões e fazendo tudo que mais de mil vezes prometeu nunca mais repetir? Pois é! Nós fazemos isso!

Mas descobri que esse "mal " pode ser usado a nosso favor. Juro que pode!

Por exemplo, quando bate aquela dor-de-cotovelo, saudade daquele cara, que - não raro -  NÃO VALE NADA, podemos nos utilizar da "doença" e simplesmente, apagar da mente. Assim, simples!

Ultimamente, tenho me utilizado muito desse "mal", que me acompanha nos últimos tempos, e tenho adorado... as regras então, tenho esquecido com frequência!

Quem disse que mulher de trinta não pode beijar menino de vinte? Eu não lembro disso! E se alguem me lembrar, só de maldade, já vou avisando: o "mal" ataca a memória recente.

Outra regra que a doença tem apagado de minha memória: mulher feliz tem que ter homem do lado. Quem disse? A felicidade de viver o momento pode durar uma eternidade, enquanto um relacionamento terrível e rápido DEVE durar só alguns minutos, nem vale as lágrimas! Na verdade, há relacionamento que não vale sentimento algum ...

E, para as amigas que assim como eu, OPTARAM por uma temporada solteira e não estão a fim de sexo com qualquer um, quando vierem perguntar como vocês aguentam ficar sem, é só responder :

- Sexo? O que é isso?

Viva o "Mal de Azheimer"!


Este foi um post da "Miséria pouca é bobagem", conhecida também como PINK.






2 comentários:

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